A Igreja de Jesus Cristo

Jesus era amado por muitas pessoas, não por todas, assim sua vida corria perigo constante. Para os líderes religiosos e políticos ele foi uma pedra de tropeço, logo era odiado. Ele foi uma pessoa incessantemente questionada, investigada, ameaçada, tentada, perseguida, até finalmente ser traído, preso e morto. O milagre reside no fato em que Ele experimentou toda essa pressão de sofrimento com uma intensa segurança e serenidade exterior e interior.
Jesus tinha uma profunda convicção interior de que todas as circunstâncias estavam nas mãos do Pai. De certa forma isso o deixava impermeável às constantes hostilidades, mal-entendidos e até mesmo ofensas. Ele havia desenvolvido uma mentalidade à prova de perseguições que o fazia vencer mesmo que exteriormente tudo parecesse um fracasso. Assim sobreviveu literalmente a sua própria morte.

Seus discípulos igualmente viveram num mundo cheio de perseguições brutais.

Permanentemente corriam o perigo de serem lançados na prisão. Em um momento usufruíram da simpatia do povo e no momento seguinte já eram caçados como presas fáceis, porém tinham aprendido com o mestre, e perseveraram. O que aprendemos com tudo isso é que quando nos encontramos fora do controle da situação podemos contar de forma integral com a bondade e o cuidado de Deus. Mesmo em meio a tantas perseguições, a igreja de Jesus permanece atuante. Mesmo em meio a martírios, a igreja continua a pronunciar e proclamar as Boas Novas da salvação. A mensagem atravessou milênios, séculos, e tudo isso porque o Senhor está no controle de todas as coisas. A igreja mostra ao longo dos anos que consegue prosperar no caos, florescer na escuridão, ser rica na pobreza, crescer no deserto, expandir-se quando pressionada e até mesmo cantar na prisão. E o convite permanece, somos chamados a sobreviver até mesmo diante da nossa própria morte, convictos que estaremos sempre seguros nas mãos de Deus. Isso é ser igreja, o corpo cujo Jesus é o cabeça!

Um abraço do pastor André Américo